quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Nina Simone e Julie London

Estas duas sãos as mulheres que eu mais gosto de ouvir cantando. Sem sombra de dúvida.

Não vou fazer aqui uma comparação musical teórica e complexa sobre as 2 divas porque não sou especialista no assunto (quem quiser saber críticas desse tipo aconselho o www.allmusic.com ). Vou apenas contar impressões e recomendar. Como amigos costumam fazer.

Preparei uma playlist pra mostrar um pouco da "pegada" de cada uma delas e recomendo que você vá ouvindo enquanto lê sobre cada música apresentada.




A lista começa com 2 versões da mesma música (Don’t Smoke in Bed), interpretada pelas duas. É só ouví-las e fica muito claro o quanto a Nina é passional e dramática enquanto Julie é fatal e lasciva.

Agora vamos entender um pouquinho de cada uma:

Em cada música que eu ouço com Nina Simone, sou quase tele-transportado pros locais que a letra descrevem. Pra mim, ela é a cantora que melhor interpreta uma canção transmitindo exatamente o que a letra pede. Como uma grande atriz. “Four Women” mostra claramente essa capacidade interpretativa. Como diz o nome, ela canta uma breve biografia de 4 mulheres diferentes : uma negra, uma oriental, uma branca e uma morena (na verdade a primeira é “black” e a quarta é “brown”). Dá pra se “ver” cada mulher ao se escutar a canção. Todas histórias são tristes e fortes. Aliás a maioria das canções dela tem algum tipo de engajamento (social, étnico, etc.). Li num outro site (não achei o nome ...) que ela nunca gostou de ser classificada num estilo, ela dizia que cantava “Classic Black Music”.

Mas, como disse antes, o que mais me impressiona na Nina Simone é a capacidade de dar o tom certo pra cada música. Pra mostrar essa capacidade, e também pra não deixar um ranço pimba (pseudo-intelectual-metido-a-besta-e-associados) neste post, vou mostrar uma das primeiras músicas que ouvi dela. Bonitinha, “fofa” e pra cima : “My Baby Just Cares for Me”. Trilha perfeita para um dia fantástico!

Na seqüência, duas músicas pra ajudar a entender a Julie London.

Pra começo de conversa ela era loira, linda e com uma voz de enlouquecer qualquer homem que não freqüente “A Lôca”. Ao contrário das Mariah Careys da vida, cada palavra falada por Julie está no tempo e volume certo pra te deixar completamente inebriado.Ela é daquelas pessoas que sabem tanto do seu poder de destruição que só insinuam do que são capazes. O estrago fica na sua imaginação. Sedutora compulsiva, no final da década de 50 já cantava coisas do tipo: “me beije um pouquinho aqui, outro pouquinho ali, tipo à la carte”, sem o menor constrangimento. Esse trecho está na música que eu coloquei aqui chamada “Go Slow”. Como golpe de misericórdia, no final da canção, ela apela e sussura “You make me feel so good”. Confesso que na primeira vez que ouvi esse trecho quase bati o carro.
A música seguinte se chama “Daddy” e é mais animadinha, pra mostrar o swing da moça com orquestra, contra-baixo acústico e tudo que ela tem direito.

Me recusei a colocar o título desse post como “Nina Simone X Julie London” porque nunca ousaria a compará-las ou ainda tentar definir qual é melhor cantora (sacrilégio!). Cada uma tem seu estilo, sua função no Mundo e sua graça. Pra mim, música é momento, portanto (quase) não existe música boa ou ruim, existe sim momento certo ou errado se ouvir uma música, apenas isso.

Ouçam e aproveitem!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Altius, Fortius, Citius!

Se tem uma coisa que eu gosto nessa vida é esporte! Além de sexo, música, comida e carros, claro ...
Nessa semana tou tentando me empanturrar o máximo que posso de esportes (infelizmente a vida atrapalha esse negócio de acompanhar as Olimpíadas).



Por enquanto, tou me divertindo no judo, natação e "vôleis" em geral. Vale o destaque pra abertura que, Puta Que o Pariu, foi uma das coisas mais impressionantes de que já vi na vida!

E seguindo os conselhos do Ministério dos Esportes de Murilópolis : Esporte É Disciplina!
Assim sendo, voltei a praticar o único esporte que consegui fazer com frequência nos últimos anos : BOXE! Sim, sim, sou um lutador!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

"Whose Line Is It Anyway" - Humor de gente grande.

Como já disse em um post anterior, humor é minha principal área de interesse. Stand-Up Comedy é a menina dos olhos, mas tudo que é derivado dela me agrada muito.
Nos EUA havia um programa chamado "Whose Line Is It Anyway" onde 3 humoristas fixos e 1 convidado (passaram por lá Robin Willians, Whoopi Goldberg e muitos outros) se "enfrentavam" em sketches cômicas improvisadas.

Quase sempre que vejo gente leiga falando de comédia, escuto coisas do tipo : "Meu! Esses caras são muito loucos! Vão lá e ficam falando o que vem na telha! Demais!"

Então ... sim, eles são "muuuuito loucos" e tal ... Mas a diferença deles pra (alguns) caras que fazem isso por aqui, é um puta estudo em várias áreas : improvisação, atuação, canto, enfim, profissionalização da coisa mesmo. Recomendei tempos atrás o pessoal do "Jogando no Quintal" pq eles são desse tipo (estudiosos, profissionais e, principalmente, divertidíssimos).

Gosto de falar essas coisas pq não tem nada pior do que humor mal feito, e com esse "boom" de humor que tá rolando, vai aparecendo gente que joga contra o movimento e aí estraga a brincadeira.

Falando assim, pode parece até contradição, né? "Que cara sério falando de comédia!" Pois é ... Pra tirar essa impressão (e provar que encarando humor assim, aí que o negócio fica engraçado) segue um video de um dos meus quadros preferidos nesse programa de TV ( o video é auto-explicativo) :



Já que tá divertido vou colocar mais um, de outro quadro GENIAL (neste caso, o gordinho do meio - que chama Drew Carey - é do tipo "ruim" que comentei ... porém no meio dos outros 2, acaba funcionado)!



Bom, né?

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Sábado Heróico

Neste final de semana foi inaugurado o lado experimental gastronômico da Casa Mamute. Um almoço que começou a ser feito (com direito a compras e passeio no Mercadão Municipal) às 11h00, foi servido às 17h30, com pausa para banzo de 2 horas, sobremesa às 20h00 e acabou mesmo, lá pela meia-noite.
Prato do dia : Nhoque caseiro com molho de tomate caseiro (receita da maior cozinheira de todos os tempos, minha avó, Elvira Laganaro!).
Putaqueopariu, que almoço!